terça-feira, 14 de setembro de 2010

Onde à poesia

Poesia como a fonte que irriga os campos
A última petala do bem-me-quer mau-me-quer
Como particula subatômica que gerou o big-bang
E todo o movimento de expansao celestial

Poesia que até os cegos possam ver,
Sem prazo de validade, descarecida de aprovação
Por inspiração é poesia , e também por vaidade

Escrever na malandragem, sem saber o que escrever
Na sarjeta do banco da praça, sem rumo
No escritório da obscuridão racional do dia a dia
E deixar que o turbilhao de ideias te ronde
A nevagar numa dimensao ímpar nessas águas

Não ter tempo, nem espaço, nem limites

E o mistério da sedução figura no objetivo da poesia mais viva
O carro-chefe movido pelo combustível da paixão
As letras que nos fazem humanos,
Saciam nossa sede desde a primeira gota
A qual ditou os rumos  das piores tragédias
E também dos maiores amores neste mundo

Assim, o intimo se abre à todas as possibilidades
Há tanto pra se ver,tanto pra se amar
Tanto...

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